segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Rua do templo

Adoro as mulheres e tudo aquilo que são e o que representam, entendo-as como origem de quase tudo quanto de bom uma vida nos dá.

Adoro comunicar, sobretudo por escrito, e com isso aprender cada vez mais acerca de mim nas outras pessoas. E vice-versa. Olhos nos olhos ainda melhor.

Também adoro um deus chamado Amor, ao qual presto reverência em cada dia da minha existência porque não lhe dispenso uma manifestação da sua omnipresença. Nos outros ou em mim.

Adoro momentos de excepção, mágicos. Daqueles que se revelam de repente aos nossos olhos e aos outros sentidos também. E à alma, quando se gravam em ouro no cofre-forte das emoções intemporais. Nunca experimentei a sós.

Adoro sentir que deixo rasto da minha presença na vida de outros como alguns gravam em mim a sua. De preferência um rasto tão agradável e permanente que sirva de trilho para o regresso a mim, inadiável algures no tempo. Nem que apenas no sorriso maroto provocado por uma recordação intensa e feliz.

Adoro todas as criaturas capazes de ligarem as suas existências à minha, mesmo que apenas de passagem nos seus próprios caminhos, sob um dos pressupostos anteriores.

Cumpri.

Mas não me peças para reencaminhar a alguém. Embaraça-me a falta de opções...

4 comentários:

Olá!! disse...

Bem cumprido ;)))

CatDog disse...

Obrigado, Olá!!.
O meu esforço em qualquer cumprimento é sempre proporcional ao merecimento de quem o suscita, pelo que uma parte do mérito reside sempre aí.
A motivação suplementar resulta, por exemplo, das sempre agradáveis confirmações de que o "dever" se cumpriu como deve ser.
Como esta tua, tão simpática.

:)

Artemisa disse...

Très bien! Faço uma vénia perante tais descrições :-)
Gostava de te prometer não te voltar a fazer passar por estas pequenas brincadeiras, mas não resisto a desafiar-te sempre que posso :-p

A ponte está operacional, presumo?

CatDog disse...

A ponte já está pronta, dentro do prazo e com escrupuloso rigor orçamental.
Só falta a praça da portagem mas isso pode-se acabar depois...