Porque contemplas há tanto tempo essa montra?
Porque a namoras, embevecida, como se o melhor da tua vida estivesse do lado de lá dessa barreira invisível que a porta do lado elimina na condição?
Apaixonada pelo objecto que desejas e de que te queres apropriar para que te possua enquanto sabes que é tua a posse pelo direito de aquisição. O alvo da tua cobiça na palma de uma mão, a um preço que consigas suportar.
Outro capricho por satisfazer, apenas mais um.
E eu apresso a passada, atravesso mesmo a estrada. Aliviado por manteres nessa montra toda a atenção que jamais me quiseste dispensar.
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